Davilson Silva-
Chico
Xavier e seu inseparável
companheiro, o Pretinho.
|
Disse o estimado amigo, um dos seus dignos biógrafos, que Chico contava-lhe lindos casos sobre esse
cão, e assim, certa vez, expressou-se tristonho, referindo-se à
separação do fiel amigo:
Senti-lhe, sobremodo a morte. Fez-me grande falta. Era
meu inseparável companheiro de oração. Toda manhã e à noite, em determinada
hora, dirigia-me para o quarto para orar. Lorde chegava logo em seguida. Punha
as patas sobre a cama, abaixava a cabeça e ficava assim em atitude de
recolhimento, orando comigo. Quando eu acabava de orar, ele ia deitar-se em um
canto do quarto.
Em minhas preces mais sentidas, Lorde levantava a
cabeça e enviava-me olhares meigos, compreensivos, às vezes cheios de lágrimas,
como a dizer que me conhecia o íntimo, ligando-se ao meu coração. Desencarnou.
Enterrei-o no quintal lá de casa.
No dia em que Chico recordara-se do amigo de cauda
e quatro patas, Gama lembrou-se também de outro cão, o Sultão, amigo
inseparável de certo sacerdote, o padre Germano, o do livro da célebre
escritora espírita espanhola, Amália Domingo Soler. O biógrafo disse ter dado
esse mesmo nome a um cão que um dia possuíra, em homenagem ao que
pertencia ao padre, e concluiu: “Contou-nos Chico casos do Lorde, contamos-lhe
outros do Sultão, e, em pouco, estávamos emocionados. Ah! Sim, os animais
também têm alma e valem pelos melhores amigos!”
* * * * *
“Graças a Deus, estou passando muito bem e, tanto quanto
possível, trabalhando em casa, no meu quarto, em companhia do meu
público, os dois cachorrinhos, que, qual me acontece, gostam de música e ouvem
com atenção os textos que considero bonitos e instrutivos. Muitos amigos me
perguntam por que não me encontram nas ruas e digo a eles que estou agindo em
casa mesmo, mas não me refiro aos cachorrinhos porque, provavelmente, não me
compreenderiam.” (Do livro Chico
Xavier, mediunidade e vida, de Carlos Baccelli.)
CLIQUE NESTE LINK E ENCONTRE EMBAIXO A CAIXA DE TEXTO "POSTAR UM COMENTÁRIO"
No comments :
Post a Comment