Davilson Silva-
Não maldiga os ditosos da fartura — no fundo, no fundo,
muitas vezes, são infelizes, embora sorridentes e elegantes, a ostentar
luzidias jóias que, mesmo assim, não lhes ofuscam os desenganos. Então, jamais
diga: a felicidade não foi feita para mim; a riqueza e a pobreza, meu amigo ou
minha amiga, nem uma nem outra significa condição de plena ventura neste nosso
planeta; no seio da classe endinheirada há grandes padecimentos.
O Espírito Emmanuel escreveu através da abençoada
mediunidade psicográfica de Chico Xavier que há ricos do dinheiro, tão ricos de
usura, que se fazem mais pobres que os pobres da via pública que, muitas vezes,
não dispõem sequer de um pão. Você, sentindo-se infeliz, desafortunado da sorte,
porque é pobre, não se angustie por causa disso. Recordemos Jesus... Em que
pese à Sua vinda no mundo, nada tinha do que se penitenciar; no entanto, sequer
uma pedra possuía para reclinar-Se. Se você que precisa expiar as suas faltas
possui ao menos um mínimo recurso, possui mais que Ele...
Ao compreender o fato de que Jesus Cristo não viera em meio
ao luxo, à riqueza, Giovanni di Pietro di Bernardone, depois de uma juventude
de farturas e deleites, ficando conhecido como São Francisco de Assis, desenvolveu
profunda identificação com os problemas da pobreza, daí dar tanta importância
aos seus semelhantes pouco favorecidos, à humanidade e realidade social de
Jesus. Tanto a riqueza quanto a pobreza e todo obstáculo para se obter o
necessário neste mundo, em substância, significa precioso ensejo que concorre
para o nosso próprio engrandecimento íntimo em sua legítima essência.
Quem possui riquezas materiais deve sim dar valor ao que
possui; mas, quem não as possui deve da mesma forma valorizar a sua pobreza.
Por meio das dificuldades, a Alma cresce espiritualmente e pode alcançar excelência
moral perante Deus, o nosso Pai bondoso e justo.
A pobreza consiste numa provação, e esta deve ser suportada
com alta dignidade, e não estamos a fazer aqui a apologia do conformismo pusilâmine,
inoperante. Portanto, se hoje você experimenta o transe da escassez, não inveje
a riqueza dos outros; provavelmente, antes, você dela já tenha desfrutado, e
quem sabe se até mesmo na atual existência, e agora lhe falta do necessário
pelo mau usufruto de suas posses. Por outro lado, os ricos de agora poderão ser
os pobres de amanhã, por isso Jesus exclamou: “Bem-aventurados os que agora
tendes fome, porque sereis fartos, mas ai de vós, ricos, porque tendes no mundo
a vossa consolação, ai de vós, os que estais fartos porque tereis
fome”...
Me han gustado mucho los 3 articulos el lienzo bellisimo la fotografia muy bonita y no digamos la que has dibujado tu:
ReplyDeletecomento el de AUTOAYUDA.....
Solo se que vivimos prestados con todo lo que tenemos para disfrutarlo, solo es nuestro el amor de nuestro corazón, ese nos lo llebamos para nuestro progreso, y para amar como Jesús
nos enseño y nos amo