Davilson Silva-
Os corpos melhorados, ao
procriarem, se reproduziram nas mesmas condições, como se tratasse de árvores
enxertadas; deram nascimento a uma espécie nova, a qual pouco a pouco se
afastava do tipo à medida que o Espírito progredia.
No tema que trata das diferentes formas físicas e morais tão
distintas que há entre as criaturas humanas de nosso mundo, mestre Allan
Kardec, codificador do Espiritismo em 1858, Paris, França, fez estas perguntas aos
Emissários da Luz as quais constam da primeira obra da codificação espírita O Livro dos Espíritos:
53. O homem apareceu em muitos pontos do globo?
— Sim, e em diversas épocas, e é essa uma das causas
da diversidade das raças; depois, o homem se dispersou pelos diferentes climas,
e aliando-se os de uma raça aos de outras, formaram-se novos tipos.
53-a. Essas diferenças representam espécies
distintas?, voltou a indagar o codificador do Espiritismo.
— Certamente não, pois todos pertencem à mesma
família. As variedades do mesmo fruto acaso não pertencem à mesma espécie?
E para explicar melhor o que se sucedeu ao longo dos tempos,
com relação a mudanças físicas e fisionômicas da espécie humana, mestre Kardec
comenta no, capítulo 11, item 16, do livro A Gênese:
Admitindo essa
hipótese, pode-se dizer que, sob a influência e por efeito da atividade
intelectual de seu novo habitante, o envoltório se modificou, embelezou seus
detalhes, sempre conservando a forma geral do conjunto. Os corpos melhorados,
ao procriarem, se reproduziram nas mesmas condições, como se tratasse de
árvores enxertadas; deram nascimento a uma espécie nova, a qual pouco a pouco
se afastava do tipo à medida que o Espírito progredia. O Espírito macaco, o
qual não foi aniquilado, continuou a procriar corpos de macaco para seu
uso tal como o fruto da árvore silvestre reproduz as mesmas; e o Espírito
humano procriou corpos humanos, variantes do primeiro molde onde se
estabeleceu. O tronco se bifurcou; produziu vergônteas, que se tornaram troncos.
Pensamento da Espiritualidade
Somos deuses
Interpretando erradamente o conceito do Cristo de que somos deuses, pretende o homem, que crê, brincar de divindade, ele que, brincando, fomenta a guerra, a destruição, o egoísmo, por ainda não saber, sequer, brincar como homem. Os não crentes se refugiam na negação e propõem aventuras. (Estudos Espíritas, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco.)
Laboratório vivo
León Denis
(1846/1927),
filósofo espírita um
dos
principais colaboradores
de Allan
Kardec após o
desenlace do
mestre.
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E o corpo humano não é um laboratório vivo, um instrumento, cujo mecanismo chega à perfeição? Estudemos nele a circulação do sangue, esse conjunto de válvulas semelhantes às de uma máquina a vapor. Examinemos a estrutura dos olhos, esse aparelho tão complicado que excede tudo o que a indústria do homem pode sonhar; a construção dos ouvidos, tão admiravelmente dispostos para recolher as ondas sonoras; o cérebro cujas circunvoluções internas se assemelham ao desabrochamento de uma flor. Consideremos tudo isso; depois, deixando o mundo visível desçamos mais baixo na escala de seres, penetremos nesses abismos da vida que o microscópio nos revela; observemos esse formigar de raças e de espécies que confundem o pensamento. (Ser, Destino, Dor, de Léon Denis.)
Do primata ao
homem de hoje
Retrato psíquico
de Emmanuel, autor
de livros psicografados
por Chico Xavier.
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Sr. Davilson, venho por meio desta mensagem lhe desejar Um Feliz Natal e um Ano de 2011 maravilhoso, com muita saúde e paz!
ReplyDeleteUm abraço muito afetuoso, com votos de que Deus, Nosso Amado Pai, os ilumine e proteja sempre!
Da vossa eterna amiga Catarina N. Araújo