Davilson Silva-
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Francisco Cândido
Xavier
aos 17 anos de idade.
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Conta-nos um de seus amigos e biógrafos, o escritor Luciano
Napoleão da Costa e Silva, que, depois de assistir a uma palestra em famoso
teatro da cidade de São Paulo, Chico recebeu convite para um almoço em grande
estilo. Esse almoço aconteceu na residência de uma pessoa importante da famosa e
querida metrópole paulista.
Segundo o biógrafo Costa e Silva, tomaram parte nesse
referido almoço diversas personalidades paulistanas da
alta-roda social, econômica e religiosa as quais ansiavam conhecê-lo
de perto; o jovem Francisco Cândido Xavier já era tido como um fenômeno; sendo
o centro das atenções, todos desejavam vê-lo, senti-lo, analisá-lo, e não havia
quem não se desdobrasse em gentilezas e cuidados excessivos.
E no recinto da luxuosa sala, Chico e as ilustres
personalidades sentarem-se à mesa com lindos arranjos de flores, brilhantes
taças e copos de cristais, talheres de prata, louças da mais fina porcelana,
enfim, tudo disposto como manda o figurino sobre recamada toalha de linho.
Chico, mineirinho simples, não-acostumado àquele refinamento todo, àquela
formalidade, sentiu-se um tanto constrangido.
Desconfiando de tudo e a tudo observando, eis senão quando
surge no recinto uma moça franzina de avental branco, trazendo consigo enorme
travessa de comida a ser servida. Ao notá-la, Chico levantou-se e, rapidamente,
foi-lhe ao encontro. Pedindo licença, tirou da moça a travessa, colocando esta
sobre a mesa ante o espanto e sobressalto de todos. Feita a inesperada
gentileza, ele voltou ao seu lugar.
Com leve sorriso, a anfitriã e admiradora perguntou-lhe ao
pé do ouvido:
— Por que isso, Chico?
— Coitada! A pobrezinha tão franzina, e todos nós aqui,
homens, alguns até bem mais fortes... Como poderíamos permitir que ela
carregasse travessa tão pesada?, respondeu o bondoso médium.
— Mas ela é a empregada, Chico, e ganha para servir,
argumentou a distinta senhora. Mesmo assim, em seu íntimo, ele estava certo de
que agira corretamente, voltando tudo à normalidade.
Bem. O almoço prosseguiu, e a anfitriã, feliz por ele está
ao seu lado, era só paparicos.
Um prato atrás do outro, iguarias e mais iguarias eram
servidas, apesar de, nestas alturas dos acontecimentos, Chico sentir-se
empanturrado. É claro que ele tinha o apetite normal de todo jovem da sua
idade; mas, aquilo já passara dos limites. Pensando em não fazer feio e ser
agradável, ele ia comendo tudo o que lhe punham na frente; achou que seria
indelicado dizer-se satisfeito, ainda que a contragosto. “Felizmente, fim do
almoço!”, pensou. Qual! E a sobremesa?!... Faltava a sobremesa.
Mesmo empachado, ele cumpriu o que talvez tenha sido a sua
mais “enjoativa missão”... Enfim, ao levantar-se, de sua anfitriã ele pôde
ouvir baixinho este comentário dirigido a um dos convidados: “O Chico é
bonzinho, simplório; mas, puxa vida!, o seu apetite assusta! Como come esse
rapaz!
* * * * *
“Perseguições e sarcasmo, agressões e lágrimas... mas o
Cristo prosseguiria singrando o mar bravio dos preconceitos.” (Do livro Chico Xavier, mediunidade e coração, de
Carlos Bacelli.)
“Sempre me vi defrontado por forças adversas que me testam em tudo o que recebo, mensagens de nossos Amigos da Vida Superior.” (idem, Bacelli.)
“... O Divino Mestre é a rocha básica do tempo, contra a qual se desfarão as ondas bravias e agressivas da incompreensão, em torno d’Aquele que nos deu tudo quanto possuímos de melhor na civilização. De qualquer maneira, haverá sempre o grupo dos devedores fiéis de Jesus, que trabalharão com Ele e por Ele, restaurando as brechas que forem abertas no apostolado cristão, nos diversos setores de interpretação do Evangelho, para continuidade da marcha. Para a grandeza inamovível dos ensinamentos do Cristo, dois milênios são um tempo muito escasso. As palavras imortais de um hino evangélico não se apagarão: “Jesus reina! Jesus vence!” (Declaração de Chico Xavier em 18 de abril de 1985, do livro Chico Xavier, mediunidade e vida, Bacelli.)
Hola Davilson, me gustan todos tus textos, de todos aprendemos un poquito más.
ReplyDeletePero el de Chico Xavier me fascina, es precioso
la forma y el contenido.
Gracias por complacernos, y estar siempre ahi...
Oi Davilson sou a sua amiga e aluna mais indiciplinada,mas adoro suas mensagens que me fazem voltar ao eixo.Bechos mil!!!Continue nos brindando com mensagens e ensinamentos cada vez melhor.
ReplyDeleteSôninha.