“Donde surgiu a vida na Terra?”

Davilson Silva-

Micróbios extraterrestres, segundo uma teoria, caíram sobre a superfície da Terra, em épocas longínquas, nela implantando a vida. 

A origem da existência em nosso planeta sempre fascinou o homem, e os cientistas, obstinadamente, de há muito têm visado uma explicação pelo menos plausível. Donde teria mesmo surgido a vida na Terra?... Eis a pergunta que nunca quis calar... Da Grécia Antiga às civilizações hodiernas, tal busca para saber desde quando e como tudo começou, permanecerá gerando diversas e controvertidas teorias. 

Nos oceanos primitivos, seres como os da esquerda realizavam a fotossíntese tornando-se vegetais. 
Os da direita tornaram-se os primeiros animais; alimentavam-se de algas e animálculos subaquáticos.
E a lúcida, esclarecida e sincera consciência de Mestre Allan Kardec não deixara por menos a respeito da questão, diante de eminentes Sábios da cultura terrestre e do espírito, a serviço de Jesus Cristo na Terra e sob a égide do Espírito de Verdade. De uma vez por todas, no dever de dirimir angustiante incerteza, em sua exaustiva e persistente busca de informações em proveito do sagrado aperfeiçoamento dos caracteres morais do homem, o mestre francês da cidade Lyon, França, nas questões 44  e 45 de O Livro dos Espíritos, perguntou aos sábios da Espiritualidade:

44. De onde vieram os seres vivos para a Terra?
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 A Terra continha os germes, que esperavam o momento favorável para desenvolver-se. Os princípios orgânicos reuniram-se desde o instante em que cessou a força de dispersão, e formaram os germes de todos os seres vivos. Os germes permaneceram em estado latente e inerte, como a crisálida e as sementes das plantas, até o momento propício à eclosão de cada espécie; então, os seres de cada espécie se reuniram e multiplicaram, responderam os Espíritos.

45. Onde estavam os elementos orgânicos antes da formação da Terra?

 Estavam, por assim dizer, em estado fluídico no espaço, entre os
Espíritos, ou em outros planetas, esperando a criação da Terra para começarem uma nova existência sobre um novo globo.

Saíram do caos pela força da Natureza

Germes primitivos em estado latente e inerte
aguardaram o momento propício de cada
eclosão de cada espécie, segundo os
Espíritos. Há, atualmente, uma corrente de
cientistas que aceitam tal princípio, afirmando
que esses germes formaram todos os seres 
e tudo quanto organicamente existe.
Veja que brilhante e imediata dedução do mestre francês referente à lógica da Suprema Inteligência, no comentário referente às citadas questões:

A Química nos mostra as moléculas dos corpos inorgânicos unindo-se para formar cristais de uma regularidade constante, segundo cada espécie, desde que estejam nas condições necessárias. A menor perturbação destas condições é suficiente para impedir a reunião dos elementos, ou pelo menos a disposição regular que constitui o cristal. Por que não ocorreria o mesmo com os elementos orgânicos? Conservamos durante anos germes de plantas e de animais, que não se desenvolveram a não ser numa dada temperatura e num meio apropriado; viram-se grãos de trigo germinar depois de muitos séculos. Há, portanto, nesses germes, um princípio latente de vitalidade, que só espera uma circunstância favorável para desenvolver-se. O que se passa diariamente sob os nossos olhos, não pode ter existido desde a origem do globo? Esta formação dos seres vivos, saindo do caos pela própria força da Natureza, tira alguma coisa à grandeza de Deus? Longe disso, corresponde melhor à ideia que fazemos de seu poder, a exercer-se sobre os mundos infinitos através de leis eternas. Esta teoria não resolve, é verdade, a questão da origem dos elementos vitais; mas Deus tem os seus mistérios, e estabeleceu limites às nossas investigações. 

Fluido cósmico

Estendamos um pouco mais sobre tão curiosa particularidade, o fluido cósmico universal, de onde a Natureza lhe tira todas as propriedades, comentado por mestre Kardec, conforme o capítulo 6.o, itens 17 e 18, da 5.a obra da codificação Kardequiana, A Gênese:

Criaturas do fundo dos oceanos primitivos
da era proterozoica que se conta desde a
solidificação da crosta terrestre até o aparecimento
dos primeiros sinais de vida (duração cerca de
4 bilhões de anos.)
Este fluido penetra nos corpos como um imenso oceano. É nele que reside o princípio vital que dá nascimento à vida dos seres, e a perpetua sobre cada globo segundo sua condição, a princípio no estado latente que dormita ali onde a voz de um ser não o chama. Cada criatura, mineral, vegetal, animal, ou de outra espécie, —  pois há outros reinos naturais dos quais nem mesmo suspeitamos a existência, — por virtude desse principio vital universal, sabe adequar as condições de sua existência e de sua duração.

Universalidade do fluido vital

“Os elementos orgânicos encontravam-se em estado fluídico no espaço cósmico, entre Espíritos ou em planetas...”

A Terra em pleno estado de
ignição depois de se desprender 
da nebulosa solar.
Interessante este asserto de Kardec. Mais que a teoria de Pasteur, a teoria da “geração espontânea” e a de outros insignes cientistas que deram a sua grande cota, a do químico Svante Arrhenius aproximou-se dos conceitos acima mencionados. Segundo Arrhenius, a existência de corpos microscópios provenientes do espaço cósmico caíram sobre a superfície da Terra, em épocas longínquas, nela implantando a vida. Os micróbios interplanetários chamados por Arrhenius de “cosmozoários” seriam nesse caso a própria vida importada de outros mundos.

Vale dizer que o químico sueco lançou o seu teorema, bem depois do tempo em que Kardec pusera em voga O Livro dos Espíritos e a Gênese. A ideia do químico, porém, acabou ficando de lado; ele e seus seguidores não conseguiram justificar a origem dos tais micróbios extraterrestres. A questão era: como os cosmozoários atravessaram um percurso sem fim no universo, sem serem destruídos, conservando-se por um tempo inimaginavelmente expostos a raios ultravioletas e às irradiações cósmicas.

Bombardeio cósmico de meteoroides e outros
fragmentos de corpos celestes que arremessaram
germes interplanetários, semeando a vida na Terra.
Existe uma lamentável distância entre a Ciência a Espiritualidade. Os cientistas permanecerão ainda por muito tempo frustrados nessa incerteza, como em muitas outras, ao tentar desvendar os fatos naturais que provém da lógica de Deus.

Quando o corpo científico se decidir por não mais seguir somente os vestígios da matéria, levando em conta o elemento espiritual, e as religiões tradicionais deixarem de desconhecer as leis orgânicas e imutáveis do âmbito físico, não mais haverá esse distanciamento que parece insolúvel.

Ciência e Religião deveriam seguir juntas... Mas, os tempos chegaram! Os ensinamentos de Jesus, aos poucos, penetram o íntimo das pessoas sensíveis através do seu processo libertador que faz a visão humana alcançar horizontes mais altos: a Doutrina dos Espíritos. Aos citados iminentes cientistas, faltou apenas o conhecimento desse elo respeitante a leis que regem o mundo espiritual e as suas relações com o mundo físico, regras tão imutáveis quanto as que regulam a marcha dos astros e de todos os seres.


2 comments :

  1. Hola Davilson, he estado navegando por tu Blog,
    tienes unos textos muy buenos y nos dan mucha información y muy buena???
    Davilson el blog lo tienes muy organizado unas
    Imagenes muy lindas y las hechas porti maravillosas, Felicidades.

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  2. cecilia.melo07@hotmail.comFebruary 20, 2011 at 2:58 PM

    Olá meu querido irmão mais velho, parabens pelo seu blog, cada vez mais está despertando no nosso mundo terrestre o interesse de leituras edificantes que nos leva ao crescimento do nosso espirito. Continue assim, dedicando o seu precioso tempo em elucidar os nossos irmãos em Cristo, pois só ele nos intue através dos bons espiritos para sermos melhor do que ontem e assim sucessivamente. O bom de estar vivo é poder ajudar o próximo, dividindo com os demais o nosso aprendizado e colaborando na Seara do Senhor nosso Pai. Beijos Ciça

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