Deus programou na criatura humana,
estando ela viva no corpo físico ou fora dele, a mediunidade, faculdade latente
em todo indivíduo para que todos tivessem correta ideia do Mundo
Espiritual.
“Mas o que temos
de mais e de mais poderoso, em nós mesmos, é o sentimento de nossa própria
individualidade. E se esta individualidade desaparece com a consciência,
fogo-fátuo que se desfaz, luz que brilha um momento e logo se apaga na
tempestade do cosmos, neste caso, que valor tem para nós a existência? Que
valor tem o todo para uma consciência que deve ter como certa a sua total
extinção?” Este pensamento é do filósofo e escritor cearense, Raimundo Farias
de Brito.
Hamlet e o fantasma
(gravura de Henry Fuseli, 1789)
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Conta Epicteto, filósofo grego, pertencente à Escola Estoica, que Pirro (o rei, e não o cético) tinha plena convicção de não haver diferença entre a vida e a morte. Quando alguém lhe perguntou por que ele não se matava, respondeu: “Ora! Por que exatamente não há diferença”.
Mestre Allan Kardec escreveu sobre tão complexo e fascinante
assunto:
Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, tradução de José Herculano Pires, capítulo 16, item 159.)
Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, tradução de José Herculano Pires, capítulo 16, item 159.)
Coisa santa que não se deve cobrar
Agora, vejamos o que pensa o insigne mestre francês de Lyon sobre o exercício da mediunidade: “A mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, A. Kardec, trad. J. Herculano Pires, capítulo 26, item 10.)
Agora, vejamos o que pensa o insigne mestre francês de Lyon sobre o exercício da mediunidade: “A mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, A. Kardec, trad. J. Herculano Pires, capítulo 26, item 10.)
O processo
mediúnico, ou medianímico,
não é arte ou produto de uma habilidade adquirida..
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Por isso o mestre aconselhou a não se utilizar em hipótese alguma da mediunidade como profissão, e sim como meio de ajuda aos necessitados, de esclarecimento aos que querem ter "olhos de ver", enfim, de benefício a todos. Inclusive, cobrar direta ou indiretamente pelas preces feitas em favor de enfermos é um ato indecoroso, isso é também contrário à Lei de Deus. Aquele que desejar subir na vida, procure outro meio que não seja a mediunidade, a ela se dedicando, se necessário, o tempo de que possa dispor nos momentos de folga, conforme propôs Kardec.
Adoro este blog que mais parece um site, sou nova no espiritismo, mas já entendo uma porção de coisas antes nunca percebidas por mim. Aqueles que condenam o espiritismo devemos ter compaixão deles, principalmente daqueles que são médiuns e fazem mal uso de sua mediunidade seja católico, evangélico, umbandista ou seja lá o que for, porque a mediunidade não tem religião queiram aceitar isso ou não. um grande abarço, felicidades a todos. Escrevi de São Paulo, capital, Brasil
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