O homem é, na maioria das vezes, o artífice de sua própria infelicidade.
“O verdadeiro espírito de
revolta consiste justamente em exigir a felicidade aqui na vida”, disse o
maior dramaturgo norueguês, considerado um dos criadores do teatro
realista moderno do Século 19, Henrik Ibsen.
Não é de hoje que se busca a
felicidade, tentando vencer as doenças, os reveses, as inconstâncias das coisas
do seu próprio destino. As primeiras escolas do pensamento buscaram sempre explicação,
através de conceitos filosóficos de seus insignes mestre, a respeito dos
mistérios da existência, tais como o da dor física e moral, da morte e outros
motivos.
Epicuro, por exemplo, teve
como propósito atingir a felicidade absoluta pelo estado caracterizado
pela aponia, ausência de dor física, e a ataraxia, ou imperturbabilidade da
alma. Mas o pensamento epicurista, ou edonista, descambou para um conceito
deprimente por exprimir gozo, posse, prazer sensual como objetos de felicidade:
possuir para gozar, ter para sobreviver, esquecido de que a posse possui o
possuidor, não poucas vezes, atormentando-o por fazê-lo escravo do que tem.
A felicidade não é mesmo
deste mundo, e vamos saber por que, segundo explicação da concordância dos
Instrutores Celestiais, dada a mestre Allan Kardec.
— O homem pode gozar na Terra
uma felicidade completa?
— Não, pois a vida lhe
foi dada como prova ou expiação, mas dele depende abrandar os seus males e ser
tão feliz quanto se pode ser na Terra.
— Concebe-se que o homem seja
feliz na Terra quando a Humanidade estiver transformada, mas, enquanto isso não
se verifica, pode cada um gozar de uma felicidade relativa?
— O homem é, na maioria
das vezes, o artífice de sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus ele
pode poupar-se a muitos males e gozar de uma felicidade tão grande quanto o
comporta a sua existência num plano grosseiro. (O Livro dos Espíritos,
Allan Kardec, tradução de José Herculano Pires, questão 920 e 921.)
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A felicidade não é
deste mundo
De fato, a
felicidade plena não há em toda a parte de nosso planeta as
entre criaturas daqui. Vejamos então, para encerrar, o que os
Espíritos bondosos e esclarecidos dizem sobre essa condição ou estado do íntimo
da alma:
(...) Num sentido geral, pode afirmar-se que a
felicidade é uma utopia, a cuja perseguição se lançam as gerações,
sucessivamente, sem jamais a alcançarem. Porque, se o homem sábio é uma
raridade neste mundo, o homem realmente feliz não se encontra com maior
facilidade.
Aquilo em que consiste a felicidade terrena é de tal
maneira efêmera, para quem não se guiar pela sabedoria, que por um ano, um mês,
uma semana de completa satisfação, todo o resto da existência se passa numa
sequência de amarguras e decepções. E notai, meus caros filhos, que estou
falando dos felizes da Terra, desses que são invejados pelas massas populares.
(...)*
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*Trecho de
uma mensagem mediúnica de autoria do Espírito François-Nicolas-Madelaine,
Cardeal Marlot, ditada em Paris, 1863, O Evangelho segundo o
Espiritismo, A. Kardec, tradução de J. H. Pires , cap. 5. º, it. 20.)
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¡Un gran saludo a mi gran amigo, Señor Davilson Silva!
ReplyDeleteGracias por enviarme los enlaces de su “Pensamento e Espiritualidade”. Recuerdo el día que nos conocimos cuando yo estaba en San Pablo en 2003, durante su discurso en la Federación Espírita de São Paulo. Yo jamás olvidé sus palabras, aunque no entiendo muy bien portugués. Mi esposa brasileña que nasció ahí me ayudó a entenderlo. Hoy en día, cabo de tanto tiempo, solo yo tengo a le desear desear salud y prosperidad, paz y tranquilidad. Jesús le ilumine en su misión de iluminar y consolar a todos los corazones, y un día cuando desee visitarnos aquí en España, por favor háganoslo saber. Un abrazo fraternal para usted y su buena esposa, que Dios los bendiga siempre y gracias por ser bueno para nosotros.