Davilson Silva-
Utilize-se do discernimento ao lhe informarem, aconselharem
ou propuserem ideias que denotem impositivos. Diga-se de passagem, o
Espiritismo, verdadeiro tratado de psicologia transpessoal, nesse passo, não
impõe, e sim propõe... Trata-se o discernimento de uma conquista da nossa
condição de Espírito humano, relativo a conhecer, apreciar, distinguir,
discriminar, estabelecer diferença, separar, escolher. Pouco inteligente é
aquele que quase não sabe discernir. Ora, se Deus nos outorgou a faculdade de
raciocínio, concatenemos ideias, raciocinemos. Analise informes recebidos pela
palavra escrita ou falada, ou por imagens, verifique se há ou não coerência.
Não se precipite, pesquise consulte as pessoas de bom senso. Pobre de quem não
distingue o falso do verdadeiro sob o risco de confundi-los!
E uma das maneiras de bem empregar o tempo é lendo um livro.
Se você costuma ler, leia mais ainda! Aproveite seus instantes de folga, aquela
hora em que se sente à vontade, despreocupado. Visite as páginas de um livro e
mergulhe no oceano da conjuntura do conhecimento. Ler um bom livro é acender
uma candeia que dissipa as trevas da ignorância. A literatura saudável
esclarece, pode corrigir caminhos, atitudes e reorientar-nos os passos.
Evite a ociosidade mental: porta escancarada para
pensamentos negativos, para a sintonia com mentes menos felizes e com diversos
níveis deploráveis de consciência, podendo lhe vetar as energias e atingir o
controle das emoções. Valha-se desse amigo discreto, o livro, que ainda por
cima, dá ensejo de progresso; afinal de contas, estamos neste mundo para
progredir, não é mesmo? Quando lemos qualquer livro, sintonizamos com o seu
autor, sobretudo, se este entre nós não mais esteja. Portanto, só nos cabe o
poder de escolha e do rumo que devemos tomar, e citando ainda o Apóstolo de Tarso:
“Tudo podemos, mas nem tudo nos convém”...
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