Chave da vida

Davilson Silva-

Você, que é mãe, tem consigo a chave da vida, e assim, oportunidade de ver brilhar a educação de seus filhinhos; não a educação que mascara a ignorância. Eduque os pequeninos, antes de tudo, modelando-os por meio de uma conduta exemplar com paciência, sem arrogância, aprendendo sempre com eles.

Madonna, 1990. Desenho a  pastel 

s/Canson francês, 45x 62,5, concebido 

por minha nossa mediunidade de desenho,

sob fraca iluminação de uma lâmpada

vermelha (que anula todas as cores),

executada pelo Espírito Pieter Paul

Rubens (1577/1640). São Paulo, Brasil.

Copyright © by Davilson Silva

Esclarecendo, libertando, aperfeiçoando, este sim o verdadeiro modo de educar a criança na forma de um filho, de uma filha, naturalmente sem confundir. Com benevolência, clareza, tanto quanto possível, responda-lhes às indagações muitas vezes dotadas de anseio, receptividade e avidez de saber, aprender.

Quem pensa em educar a criança à força através de certos princípios, tais como doutrinários, pode até deprimir-lhe o caráter, neutralizar-lhe o desenvolvimento intelecto-moral. Não será de modo autoritário, com injunções e falta de bom senso que você conseguirá encaminhá-la a contento ao mundo, pois, educar de qualquer jeito gera indivíduos inseguros, complicados, incapazes de discernir por si próprios.

Eis onde lamentavelmente começa a hipocrisia, os vícios, os crimes. Mentes ensombrecidas têm atrofiada a vontade, e o pensamento aniquilado. Para evitá-lo, neste passo, o lar é a grande escola, e a presença materna constitui fator importante no que concerne a sustentáculo moral-espiritual em missão de amor e luz, conduzindo, ensinando.

Educar a criança como se deve é prepará-la para a vida como realmente ela é. Sobretudo, é encaminhá-la para o voo altaneiro concedido por Deus a toda criatura Sua. Encare a nobre missão segundo a lei de amor e verá o seu pequenino obter bons êxitos ante as dificuldades e desafios naturais da existência.

Em seu gracioso feitio, a criança significa promessa de vitória da Humanidade, de um futuro ditoso para toda a sociedade humana, por isso, principalmente, você, mãe, olhe o seu rebento como um aluno amado em via de sublimação. Além de boa esposa, sê o anjo do lar, o lume da esperança, e proceda como verdadeira e caridosa mestra, enfermeira do corpo e da alma. Por mais difícil que a sucessão dos fatos seja, não dê asas à angústia, ao desalento.

Mãe diz respeito a um sacerdócio de renúncia e amor, ofício sagrado, missão honrosa da Alma em forma de mulher. Prepare, facilite, ensine, e você contribuirá para o aperfeiçoamento do menino, da menina, sem injunções e ameaças de castigo, sem violências, sem críticas. Tome-se, portanto, por modelo de seus descendentes, agradecendo a Deus pelo ensejo de ter sido mãe, e aqui incluímos as mães adotivas. Não pense lhes fazer o bem dando apenas o alimento, o ensino escolar, as coisas materiais. A boa conduta através do trabalho honesto, enfim, da dignidade, isto sim é mais meritório, e não se esqueça de pensar nas mulheres estéreis, nos órfãos...

Então, neste Natal, lembre-se também daquela que trouxe ao mundo a maior luz descida à Terra: Maria de Nazaré, a doce Maria, mãe de Jesus... Não importando os diversos nomes que lhe deram, que Maria Santíssima a cubra de bênçãos, dando-lhe força em sua tarefa confiada por Deus de conduzir esses coraçõezinhos, trabalho a ser executado por você quanto a educá-los a fim de virem a ser verdadeiros homens e mulheres de bem, membros de uma humanidade bem mais humana, justa, fraterna e sadia.

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