Sob o consentimento divino, nos
tempos previstos por Mestre Jesus, eles, os virtuosos arautos do bem, que um
dia foram homens terrenos, entraram em contato com os que aqui se
mantinham.
As grandes mudanças sócio-político-culturais sempre geraram
profundo estado de desalento e tribulações. A história da Humanidade tem
demonstrado que, nesse sentido, certas mudanças puderam causar grande desalento
e tristeza.
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Liberdade
guiando o Povo, uma
pintura romântica da história que comemora a Revolução
Francesa de 1830 (revolução de julho) em 28 de Julho 1830, pintada pelo célebre pintor francês, Éugene Delacroix (1798/1863). |
Remetendo-nos ao famoso, belo e velho continente, dos tempos dos Luizes, a Europa enfraquecia-se abatida pela situação econômica e a incapacidade de seus dirigentes aplicarem alterações sem contrariar os interesses das classes privilegiadas. Daí, antagonismos, decadência material e moral, e o desmoronamento da monarquia.
As grandes mudanças sócio-político-culturais sempre geraram
profundo estado de desalento e tribulações. A história da Humanidade tem
demonstrado que, nesse sentido, certas mudanças puderam causar grande desalento
e tristeza.
Deposta com o desabrochar da Revolução Francesa, que deu ensejo a outras revoluções, a monarquia absolutista de Luiz XVI, subido ao trono em 1774, aos 20 anos de idade, e dele deposto em 1792, tinha as finanças reais em situação deveras desfavoráveis. O povo, desejoso de uma nova era, bradava por reformas imediatas, e o descontentamento colidia com o sistema político vigente.
E em 1848, surgem os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels. Sob influxo da histórica mudança da estrutura política, econômica e social de 1792, eles elaboraram um arcabouço teórico, tendo em vista o aperfeiçoamento do socialismo. Fizeram relevantes observações sobre o conjunto das estruturas sociais estabelecidas, especialmente no que diz respeito à coisa pública. Como resultado, ambos formalizaram uma série de princípios dos alicerces do marxismo, também conhecido como socialismo científico. A reforma que o marxismo propunha demonstrava aparente compromisso com a melhora da conjuntura das classes exploradas e opressas, sobretudo, favorecendo uma educação socializável e igualitária ao alcance de todos.
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Mas o cepticismo presunçoso e os conceitos materialistas, que sobejavam, infundiam angústia e incerteza. Quando a sombra da ignorância espiritual espalhava descrença, eis que surge também Allan Kardec. Emérito educador, escritor e tradutor, mestre Kardec apresenta-se para restaurar a dignidade da Obra legada por Cristo. O materialismo egoísta, nesse caso, sofria um grande golpe; principiara um novo, sublime e grande acontecimento: a Era do Espírito!...
Os Espíritos do Senhor, sob a coordenação do Espírito de Verdade, as vozes celestes, se movimentaram qual imenso exército comandado por Deus. Sob o consentimento divino, nos tempos previstos por Jesus, eles, os virtuosos arautos do bem, que um dia foram homens terrenos, entraram em contato com os que aqui se mantinham. Por meio de sinais tangíveis, utilizaram-se de certo recurso, e aí estavam estabelecidas as relações entre dois campos de força, o espiritual e o material, através das aptidões psíquicas de certas pessoas, os médiuns, que lhe serviram de intermediários.
Esses médiuns encontravam-se espalhados em diferentes países, e por eles, as mensagens eram recebidas em datas e lugares diversos do planeta. Precisou que assim fosse, para não privilegiar este ou aquele, na obtenção das tais comunicações — umas de cunho de profundo saber no campo filosófico, outras, no terreno das ciências e da moral evangélica.
A Doutrina revelada pelos Espíritos, trata-se de filosofia racional, isenta de preconceito do espírito de sistema. E o resultado dos ensinamentos fornecidos, pelas sábias e bondosas Entidades do mundo incorpóreo, explica sem mistérios e metáforas o problema do ser, do destino e da dor, de onde o homem veio, por que está no mundo e para onde vai após sua morte.
As vozes dos Céus foram incansáveis a respeito da difusão das mensagens consoladoras de Jesus, no planeta. Semelhantes a estrelas cadentes, elas vieram iluminar os caminhos dos homens e abrir os olhos dos cegos, dissipando as trevas da ignorância, ao revelar o mundo dos Espíritos. Segundo essas vozes, o homem tem tudo, todas as chances para ser feliz, ainda que neste mundo, desde que procure “amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo”.
Portanto salve O Livro dos Espíritos que, em 18 de abril de 2013, completa os seus cento e cinquenta e seis anos de esclarecimento e consolação! E gloria a Kardec!
Dear, há algo estranho neste quadro de Joana d'Arc, que jamais lutou com os seios de fora; ela usava um colete de aço com o qual cobria tudo e de calças compridas, pois, se vestia como os homens, ainda mais numa época em que o feminino nem podia viver livremente. Sabemos que o feminino pagava todos os pecados dos homens, carregávamos pelas costas todas as culpas possíveis e impossíveis, não tínhamos o direito de possuir nem de clamar por direitos, como acontece até hoje, e há ainda uma diferença enorme na nossa sociedade quando mencionamos a palavra IGUALDADE e LIBERDADE nos comportamentos, nas leis entre os dois sexos. Já está operando uma pequena quota, porém, estatisticamente falando ainda falta muitíssimo a fazer, em todos os setores políticos, de fé, de religiosidade, etc. Até nos assuntos Divino, nós ainda não nos preocupamos muito com isto, pois até aí, neste setor, o masculino impera. É uma pena e um assunto que ninguém gosta de abordar o porquê: PORQUE Só OS HOMENS TÊM DIREITO DE POSSUIR A PALAVRA DE DEUS, PROFETAS, MESSIAS, OS INSPIRADOS, ETC EM A SUA MAIORIA? Que me perdoem, eu também tenho olhos para ver e ouvidos para escutar... Com muitíssimo respeito Marilene s. Saenz
ReplyDeleteÔ Marilene! A figura central da ilustração do texto da nossa primeira página não tem nada a ver com a notável Joana d’Arc. Trata-se, a jovem, da figura de Marianne, uma figura emblemática do povo francês. De barrete frígio na cabeça e os seios à mostra, numa mão segurando o pavilhão tricolor e, na outra, um fuzil, ela sugere uma mãezona superprotetora do povo. Assim, o grande pintor Eugène Delacroix (1978-1863) intitulou a sua obra, em 1830: “A Liberdade Guiando o Povo”. Quanto a desigualdades entre os sexos, você tem razão quando afirma que sempre imperou a suposta superioridade masculina em diversas atividades, inclusive na parte místico-religiosa. Mas, você há de convir que, hoje em dia, esse quadro tem mudado, desde os anos 60. Hoje já vemos muitas mulheres em atividades de grande importância, em cargos de suma responsabilidade. Aqui no Brasil, por exemplo, muitas delas passaram a ser “provedoras do lar”. Até surgiram, naqueles anos, as “feministas radicais” que têm lutado contra a ideia desse patriarcado machista e antigo por meio de sua oposição aos papéis de gênero e à opressão masculina. Vale dizer que o primeiro feminista que surgiu no mundo foi um ser na sua forma masculina: Jesus de Nazaré... Grande abraço.
ReplyDeleteObrigado Sr Davilson pelos ensinamentos. Deus nos abençoe hj e sempre, abraços♥
ReplyDeletelegal, bem bunito
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