Educar não é só instruir

Davilson Silva-

Jamais exclame: “A Humanidade está falida, o homem não tem mais jeito”. Tem sim! Quando penso em uma criança dormindo, tranquila, sinto que é possível viver num mundo melhor, de paz. Toda criança, porém, depende de boa educação.  

Desenho a pastel s/Canson francês,
45x62,5, concebido por minha
mediunidade de desenho, sob
fraca iluminação de uma lâmpada
vermelha (que anula todas as cores).
Espírito: Pieter Paul Rubens
(1577/1640). São Paulo, BR, 1990.
Copyright © by Davilson Silva
Sim, cuidemos de sua melhor integração individual e social. Somos responsáveis pelo processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança a fim de se tornarem adultos menos complicados. Devemos às crianças, meninos e meninas, uma boa educação, e, educá-las, não quer dizer somente instruí-las.

Certo. Educação do intelecto é importante. Educar significa transmitir conhecimentos, meios deveras indispensáveis que aprimoram o intelecto, o aprendizado. Incentive a criança, o adolescente, o jovem aos atos saudáveis da vida como a leitura de um bom livro, desperte neles o gosto pelo aprender e eles enxergarão bem mais longe, sobretudo, apurando a sensibilidade, a faculdade de julgar as coisas, clara e sensatamente. 

Mas não basta somente formar homens e mulheres, e sim verdadeiros homens e mulheres de bem. Tal processo de aprimoramento cabe especialmente a você, papai e mamãe, virtuais instrutores das regras do bem viver. Educar uma criança é também desenvolvê-la na formação e consolidação do seu caráter.

Neste sentido, asseverou o vetusto e brilhante Pitágoras: “Educai as crianças, e não será preciso punir os homens”. O lar, semente de Deus, é, antes de tudo, um grande espaço transmissor de conhecimentos morais. A educação, bem entendida, constitui a chave do progresso espiritual das criaturas, e no reduto doméstico deveriam acontecer as primeiras noções de virtudes básicas, arrimadas numa consciência religiosa.

Convém, no entanto, entendermos por “consciência religiosa” um modo de ser, e não de crer. Sendo a criança o futuro da Humanidade, torna-se imperioso orientá-la segundo a moral pura universal e imutável. Religiões existem à farta no mundo; agora, consciência religiosa é outra coisa e o que mais falta no mundo.

Sejamos então solidários com todas as tarefas que visem beneficiar a criança, essas criaturinhas pequeninas e frágeis, suscetíveis de todos os cuidados e de benéficas transformações. Tornemos os pequeninos melhores: além dos nossos rebentos, tanto quanto possível, ajudemos os demais meninos e meninas, principalmente aqueles desajustados, quais se fossem nossos próprios filhos. Toda criança representa o futuro da Humanidade: mostremos a ela como é bom ser disciplinado, bondoso, honesto, justo, principiando por nós mesmos. 

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